O que o setor automotivo espera do Congresso após a eleição de 2022
Empresas do setor automotivo esperam que o Congresso dê prioridade à questão energética para impulsionar a eletrificação no Brasil
atualizado
Compartilhar notícia
Existe um consenso no setor automotivo sobre qual deverá ser a prioridade dos eleitos que tomarão posse em 2023 no Congresso. Montadoras que querem impulsionar a eletrificação de veículos no Brasil entendem que será preciso tratar a diversificação da matriz energética com mais urgência.
Empresas como a General Motors, a Toyota, a Nissan, a BYD e a Great Wall, recém-chegada ao Brasil, têm metas ambiciosas para a eletrificação no Brasil até 2025. Mas não fará sentido avançar com o processo se a principal fonte de energia usada pelos automóveis for proveniente da queima de carvão.
Hoje, as fontes de energia renovável existentes no país não seriam capazes de atender à demanda de uma frota elétrica extensa.
Executivos do setor automotivo têm consciência de que a formulação de políticas voltadas para o campo energético dificilmente avançará em ano eleitoral e, por isso, apostam que a agenda só ganhará força na legislatura seguinte.
Mesmo a venda da Eletrobrás, vista com bons olhos pelo setor e já aprovada pelo Congresso, poderá sofrer atrasos em função da análise do TCU sobre o modelo de privatização e da proximidade das eleições.