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O projeto de lei que Carla Zambelli prometeu ao embaixador de Israel

Antes de se reunir com Bolsonaro, o embaixador de Israel, Daniel Zonshine, participou de audiência com Carla Zambelli e outros bolsonaristas

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Bolsonaristas Zambelli Malafaia Foto colorida da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), de óculos e roupa preta
1 de 1 Bolsonaristas Zambelli Malafaia Foto colorida da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), de óculos e roupa preta - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A reunião do embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, com Jair Bolsonaro não foi o primeiro contato que o diplomata teve com a extrema-direita no Congresso. Zonshine participou de audiência com lideranças do bolsonarismo na Câmara dos Deputados, em 25 de outubro, e ouviu de Carla Zambelli a promessa de que um projeto de lei será apresentado para criar “o dia do direito de Israel existir”.

O diplomata israelense foi à Comissão de Cultura da Câmara junto de outros representantes da comunidade judaica no Brasil. O intuito do encontro era discutir a instituição de datas da religião judaica como feriados no calendário brasileiro, mas somente bolsonaristas compareceram à reunião. A audiência acabou voltada apenas para o conflito entre Israel e Hamas, com diversos ataques à esquerda e ao governo Lula.

Zonshine fez uma fala diplomática e concentrada no tema pautado para a comissão. Não deixou, no entanto, de aplaudir os discursos dos bolsonaristas. Além de Zambelli, estavam na audiência os deputados Marco Feliciano, Abílio Brunini, Marcel van Hattem e Éder Mauro. A audiência foi presidida por Kim Kataguiri.

Em sua fala, Zambelli disse não se conformar com pessoas que não concordam com a criação do Estado de Israel ou que pedem a cessão de “mais espaço para a Palestina”. Ela afirmou que “Gaza não seria nada sem o Estado de Israel” e que as “crianças aprendem a matar desde cedo” no território árabe.

Ao embaixador, Zambelli garantiu que escreverá um projeto de lei para os brasileiros comemorarem no dia 7 de outubro “o direito de Israel existir”. Foi nessa data que o Hamas cometeu os ataques terroristas que levaram ao início da guerra atual.

“É preciso contar nos livros de história o que está acontecendo, porque, infelizmente, a narrativa fica na mão de quem manda na mídia”, declarou a deputada, antes de fazer ataques à “esquerda” e às “feministas”. Zonshine aplaudiu ao final do discurso de Zambelli.

Reprodução/YouTube
O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, aplaude fala de Carla Zambelli na Comissão de Cultura da Câmara

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