1 de 1 Jair Bolsonaro e Luiz Fux
- Foto: Marcos Corrêa/PR
Presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux tem mostrado a interlocutores um nível de tensão muito menor com os atos de Sete de Setembro se comparado com o ano passado. Seu entorno tem dito que o ministro está até “tranquilo” em relação às manifestações que têm sido organizadas por bolsonaristas.
Em que pese que apoiadores de Bolsonaro espalharam por Brasília outdoors convidando para o Sete de Setembro, com a mensagem “É agora ou nunca”, Fux avalia que a situação está sob controle e que a ameaça de golpe foi arrefecida após diferentes manifestações da sociedade civil. Esse é, também, o sentimento da maioria dos ministros da Corte.
Quanto a Bolsonaro, Fux não faz nenhuma previsão. O ministro sabe que o presidente foi aconselhado pela classe política a adotar um tom moderado nos discursos do Sete de Setembro, mas Bolsonaro, como se sabe, não é afeito a seguir roteiros.
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1 de 10Daniel Ferreira/Metrópoles
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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro
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No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo
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O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF
HUGO BARRETO/ Metrópoles
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“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão
Fábio Vieira
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Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente
Aline Massuca
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Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados
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O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aids
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O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois
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“Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente