O mapa eleitoral do candidato do PSD à sucessão de Arthur Lira
Aliados de Antonio Brito, do PSD da Bahia, avaliam que ele conseguiria reunir ao menos 200 votos para chegar ao segundo turno
atualizado
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Entusiastas da candidatura que o PSD deve lançar à presidência da Câmara em 2025, do deputado baiano Antonio Brito, já têm na ponta da língua o mapa dos votos para que ele chegue ao menos ao segundo turno na disputa pela sucessão de Arthur Lira.
Além dos 44 votos da bancada do PSD, essas contas consideram que o bom trânsito de Brito à esquerda traria a ele ao menos 100 dos 140 votos desses partidos. A esses se somariam ainda em torno de 60 votos vindos “relações pessoais” do deputado, que é líder do PSD, entre diversas legendas.
“Com 200 votos, Brito estaria no segundo turno. E ele tem um bom perfil para essa disputa”, disse um aliado dele, que lembrou as relações do deputado baiano com as bancadas negra e evangélica.
Dentro do PSD, a viabilidade que se enxerga na candidatura de Antonio Brito é motivo, inclusive, de não haver maior empolgação para lançar o senador Otto Alencar, também da Bahia, à presidência do Senado. O atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, do PSD, quer que Davi Alcolumbre, do União Brasil, sente na cadeira em 2025.
Naturalmente, articuladores ligados a possíveis adversários de Antonio Brito, como Elmar Nascimento, do União Brasil, e Marcos Pereira, do Republicanos, duvidam da existência de todo esse potencial, sobretudo entre os votos da esquerda – ainda mais num cenário em que não se sabe quem será o candidato mais bem visto no Palácio do Planalto.
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