O defeito nada desprezível que atrapalha a recondução do CEO da Vale
Bartolomeo, CEO da Vale, trabalha para ser mantido no cargo, mas tem dificuldades frequentemente citadas nos bastidores da mineradora
atualizado
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Em busca da recondução ao comando da Vale, o CEO da mineradora, Eduardo Bartolomeo, tem um defeito muito citado nos bastidores da definição de quem ficará com a cadeira: a inabilidade política.
Interlocutores do conselho da Vale ponderam que, apesar das credenciais como gestor, a falta de traquejo nessa seara se tornou um imenso obstáculo a Bartolomeo. Essas avaliações consideram que ele não conseguiu desenvolver relações fluidas com o governo Lula e os governos de estados onde a mineradora atua, como o Pará.
Enquanto o Planalto tentou inflar o balão de um nome notoriamente indigesto, Guido Mantega, o governador paraense, Helder Barbalho, por exemplo, está muito longe de ser sócio do fã-clube do executivo.
Na semana passada, em meio ao processo de sucessão na companhia, o governo do Pará suspendeu as licenças de exploração de duas minas da Vale no estado, uma de cobre e uma de níquel.
Na semana anterior, Eduardo Bartolomeo teve uma amostra das dificuldades para seguir no posto. Na reunião do conselho de administração da Vale, ele não conseguiu votos para ser reconduzido ao cargo que ocupa.