Aliados do entorno do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, estão muito céticos quanto a qualquer chance eleitoral do nome apresentado pelo partido Novo à disputa pela prefeitura de Belo Horizonte neste ano.

Luísa Barreto, secretária de Planejamento e Gestão do governo Zema, teve a pré-candidatura apoiada por Zema, mas interlocutores do governador mineiro dizem não ver viabilidade nela.

Conforme essas avaliações, a candidatura é um modo de marcar posição, para dar algum impulso a uma chapa de vereadores, ou, no mínimo, garantir uma cadeira à mesa de negociações por uma composição.

Um desses aliados do governador lembra que em 2020, ao se candidatar à prefeitura pelo PSDB, a secretária teve pouco mais de 17 mil votos. “É uma candidatura natimorta. O governador sabe disso, mas não quer se indispor com as questões partidárias”, diz esse interlocutor de Zema.

Quanto a outras opções, essas fontes dizem haver entraves a uma aliança com o deputado estadual Bruno Engler, em um movimento que aproximaria Romeu Zema do bolsonarismo. Na falta de um nome mais competitivo em seu grupo, o governador não deve entrar de cabeça na campanha na capital.