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O apoio de artistas a Anielle Franco

Ministra Anielle Franco é uma das supostas vítimas de assédio de Silvio Almeida; caso está sob investigação

atualizado

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Anielle Franco e Margareth Menezes
1 de 1 Anielle Franco e Margareth Menezes - Foto: Reprodução Instagram

Artistas e políticos têm manifestado apoio à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Anielle é uma das supostas vítimas de assédio sexual de Silvio Almeida, demitido na sexta-feira (6/9) do Ministério dos Direitos Humanos, como revelou a coluna.

A ministra da Cultura Margareth Menezes postou uma foto dela junto a Anielle e escreveu que “como mulheres negras em espaços de poder, sabemos o peso das estruturas que tentam silenciar nossas vozes. Mas não nos calaremos”.

Além disso, a cantora agradeceu a Lula “pela rapidez e seriedade com que tratou essa denúncia”.

A influenciadora Nath Finanças comentou na publicação em que Anielle divulgou uma nota sobre o assunto. A digital influencer escreveu: “Todo meu apoio. Estamos com você”.

O mesmo fez a atriz Leandra Leal, que disse “sinto muito”, e a musicista LanLan, que comentou “estamos juntas”.

Os deputados federais Henrique Vieira e Duda Salabert, do PSol, também comentaram a publicação. O pastor disse que Anielle pode contar com suas “orações e amizade”. Salabert prestou “toda solidariedade”.

Outros artistas, como Lázaro Ramos, Taís Araújo, Zélia Duncan e Camila Pitanga, também se colocaram ao lado da ministra da Igualdade Racial.

O apoio a Anielle veio ainda da ex-secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos Isadora Brandão, que trabalhou com Silvio Almeida. “Em casos envolvendo denúncias de violência sexual, é necessário conferir credibilidade à palavra da vítima e oferecer acolhimento”, disse Brandão.

No comunicado oficial, Anielle afirmou que “tentativas de culpabilizar, desqualificar, constranger, ou pressionar vítimas a falar em momentos de dor e vulnerabilidade também não cabem, pois só alimentam o ciclo de violência”. E pediu: “Respeitem meu espaço e meu direito à privacidade. Contribuirei com as apurações, sempre que acionada”.

Silvio Almeida foi demitido do Ministério dos Direitos Humanos na sexta-feira. A Comissão de Ética da Presidência da República e a Polícia Federal abriram investigações para apurar o caso.

A Presidência foi questionada pela coluna se Lula já sabia dos episódios, mas não respondeu. Almeida nega as acusações.

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