Novo marca reunião para discutir se usará dinheiro do fundo partidário
O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, convocou uma convenção nacional para discutir se a sigla começará a usar a verba do fundo partidário
atualizado
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O Novo discutirá, no próximo dia 28, se a verba do fundo partidário será destinada ao financiamento da legenda. A sigla, que sempre disse ser contrária ao uso de dinheiro público para atividades partidárias, começou a debater essa possibilidade após fracassar nas eleições do ano passado.
A convenção nacional foi chamada pelo presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, no último dia 19. Participarão da reunião os integrantes do diretório nacional e os presidentes e vice-presidentes dos diretórios estaduais e distrital.
A fim de não atrair atenções, o Novo usou a denominação técnica da Justiça Eleitoral para se referir ao fundo partidário. A convocação diz que os filiados irão deliberar sobre a “resolução que regulamenta a utilização de recursos provenientes dos rendimentos do Fundo Especial de Assistência Financeira”.
O último balanço financeiro disponibilizado pelo Novo, em setembro do ano passado, mostra que a legenda aplicou R$ 93,2 milhões do fundo partidário no Banco do Brasil. “O Novo é único partido que não utiliza recursos públicos para sua manutenção por uma questão de princípios. Acreditamos que os partidos devem ser financiados por aqueles que compartilham suas ideias e valores”, informa a sigla na prestação de contas.
Ao contrário do que acontece com o fundo eleitoral, o dinheiro do fundo partidário não pode ser devolvido aos cofres públicos.