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Nem da Rocinha pediu gratuidade na Justiça do Rio de Janeiro

Sem cargo de liderança dentro do TCP, Nem da Rocinha está sem advogados

atualizado

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Nem da Rocinha
1 de 1 Nem da Rocinha - Foto: null

O traficante Nem da Rocinha, que chefiou uma das maiores favelas da América Latina, pediu gratuidade na Justiça do Rio de Janeiro no dia 22 de outubro. Nem não tem mais advogados e está sendo representado pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro.

Antigo chefe da facção Amigos dos Amigos (ADA), Nem trocou de grupo criminoso em 2014 e passou a integrar o Terceiro Comando Puro (TCP). O traficante, entretanto, não assumiu qualquer liderança na nova facção.

Os traficantes que são figuras de liderança dentro de facções, normalmente, são defendidos por advogados particulares que defendem outros integrantes do grupo. Nem não tem sequer mais poder dentro da Rocinha, comunidade que chefiou durante oito anos.

No mesmo documento em que a Defensoria Pública do Rio de Janeiro pediu o direito à gratuidade na Justiça para Nem, o órgão também pediu a anulação da condenação do traficante por associação ao tráfico de drogas.

Nem da Rocinha foi preso em 2011 e está, há 13 anos, preso em presídios federais. Em fevereiro deste ano, o traficante foi transferido para Catanduvas, onde também está o chefe do Comando Vermelho, Marcinho VP.

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