“Não vou mudar”, diz professor preso por faixa “Bolsonaro genocida”
Dirigente petista e ex-vereador, Arquidones Bites estuda processar PM
atualizado
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O professor e dirigente petista Arquidones Bites afirmou que seguirá protestando com sua faixa “Fora Bolsonaro genocida” e estuda processar o policial militar que o prendeu nesta segunda-feira sob a acusação de desrespeitar a Lei de Segurança Nacional.
A prisão aconteceu em Trindade (GO). Em Goiânia, a Superintendência da Polícia Federal considerou que Bites não infringiu a lei e liberou o professor. O PM responsável pela detenção, identificado como tenente Albuquerque, foi afastado das ruas.
“Não vou mudar nada. Estarei sempre na luta. Coloquei o adesivo no meu carro de novo. No sábado, faremos uma carreata ‘Fora Bolsonaro’ em Trindade“, disse Arquidones Bites.
Até a carreata, contudo, o professor deve recolher o adesivo que custou sua prisão, com vistas a “evitar constrangimentos”. “Talvez durante a próxima semana, para não ter constrangimentos, eu não use a faixa”.
Na próxima segunda-feira, Bites se reunirá com a cúpula do PT e advogados em Goiás para decidir se processará o PM. “Não podemos tomar decisões de cabeça quente”, afirmou o ex-vereador de Trindade por dois mandatos e secretário de Movimentos Populares do PT goiano.