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“Não vou mudar”, diz professor preso por faixa “Bolsonaro genocida” 

Dirigente petista e ex-vereador, Arquidones Bites estuda processar PM

atualizado

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Arquidones Bites, professor preso em Goiás por faixa contra Bolsonaro
1 de 1 Arquidones Bites, professor preso em Goiás por faixa contra Bolsonaro - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O professor e dirigente petista Arquidones Bites afirmou que seguirá protestando com sua faixa “Fora Bolsonaro genocida” e estuda processar o policial militar que o prendeu nesta segunda-feira sob a acusação de desrespeitar a Lei de Segurança Nacional.

A prisão aconteceu em Trindade (GO). Em Goiânia, a Superintendência da Polícia Federal considerou que Bites não infringiu a lei e liberou o professor. O PM responsável pela detenção, identificado como tenente Albuquerque, foi afastado das ruas.

“Não vou mudar nada. Estarei sempre na luta. Coloquei o adesivo no meu carro de novo. No sábado, faremos uma carreata ‘Fora Bolsonaro’ em Trindade“, disse Arquidones Bites.

Até a carreata, contudo, o professor deve recolher o adesivo que custou sua prisão, com vistas a “evitar constrangimentos”. “Talvez durante a próxima semana, para não ter constrangimentos, eu não use a faixa”.

Na próxima segunda-feira, Bites se reunirá com a cúpula do PT e advogados em Goiás para decidir se processará o PM. “Não podemos tomar decisões de cabeça quente”, afirmou o ex-vereador de Trindade por dois mandatos e secretário de Movimentos Populares do PT goiano.

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metropoles.comGuilherme Amado

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