O Ministério Público do Rio de Janeiro comprou uma de tecnologia de realidade virtual para ajudar na investigação de cenas de crimes apurados pelo órgão, e, principalmente, de operações policiais em favelas do estado.

O aparelho é capaz de mapear 360 graus o local onde o fato aconteceu e conta com óculos de realidade aumentada para ver a cena do crime da perspectiva de quem esteve envolvido.

A compra do aparelho tem o objetivo de tentar aumentar a solução de crimes em áreas de conflito. Nesses casos, a tecnologia poderá ir com segurança ao local para a reprodução simulada dos fatos.

Atualmente, a reprodução de uma operação para investigação dos órgãos públicos tem que simular uma nova operação policial, o que muitas vezes não é possível devido ao risco de segurança aos moradores e envolvidos na apuração.

Além do escaneamento do local, a reconstrução da realidade virtual também é baseada em parecer técnico, laudos periciais e depoimentos de testemunhas. Isto é, os dados adquiridos fora da tecnologia de escaneamento podem ser incorporados nas cenas através de softwares forenses ligados ao aparelho.

A expectativa do MP é que a tecnologia ajude a ter uma compreensão maior da cena e do momento do crime, fugindo apenas da versão oficial das reproduções de operações feitas pelas polícias.

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