MP encontra dificuldades para enquadrar Prevent Senior em investigação
Ministério Público de São Paulo conduz investigação criminal contra a rede Prevent Senior, que esteve na mira da CPI da Pandemia
atualizado
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A força-tarefa do Ministério Público de São Paulo que investiga a operadora Prevent Senior tem encontrado dificuldades para responsabilizar a empresa no âmbito criminal. Com isso, as investigações foram direcionadas para a conduta individual de cada médico.
O MPSP entende que as provas recolhidas até o momento poderão embasar, no máximo, denúncias contra médicos que eventualmente cometeram erros ou que foram negligentes no atendimento dos pacientes.
A investigação está na fase de análise dos prontuários de aproximadamente 40 pacientes que passaram por hospitais da rede. As perícias deverão terminar em março e indicarão se os médicos da empresa erraram ao tratar pessoas que contraíram a Covid-19.
Em outubro, a Prevent Senior assinou o termo de ajustamento de conduta (TAC) proposto pela promotoria de saúde do MPSP. Entre os compromissos firmados, a empresa se comprometeu a suspender o uso de remédios ineficazes no tratamento da Covid-19.
As acusações de que a Prevent Senior teria conduzido um estudo para testar os medicamentos do “kit covid”, entre eles a hidroxicloroquina, estiveram na pauta da CPI da Pandemia no Senado. A empresa também é investigada em uma CPI aberta na Câmara dos Vereadores de São Paulo. A operadora nega ter cometido irregularidades.