MP do Rio pede sigilo em investigação de bomba lançada em ato de Lula
Promotor alega que o caso tem “alto interesse midiático”, e que Stefanio não deve ser posto à “exposição desnecessária”
atualizado
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O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu que a Justiça do estado decrete sigilo no processo contra André Stefanio Dimitriu, acusado de jogar bomba caseira no evento de Lula no último dia 7. A solicitação foi feita na última quarta-feira (13/7).
O promotor Victor Mauricio Fiorito Pereira alegou que o caso tem “alto interesse midiático”, e que Stefanio não deve ser posto à “exposição desnecessária”.
O documento foi enviado depois que o MP endossou um pedido da Polícia Civil de quebra de sigilo dos dados telemáticos e telefônicos de André Stefanio. Os policiais querem descobrir se o crime teve mandantes ou ajudantes.
Até o momento, a Justiça não decidiu se vai impor sigilo ao caso. Isso deve acontecer depois que o processo receber os dados telefônicos do acusado.
André Stefanio foi preso em flagrante no último dia 7 por jogar uma bomba caseira em um ato de Lula no Centro do Rio de Janeiro. Desde então, está detido no presídio de Benfica. Na sexta-feira (15/7), ele se tornou réu pelo crime de explosão.