MP denuncia empresários por obrigar funcionários a ir a atos golpistas
Empresários de Santa Catarina são denunciados por coagir funcionários a aderirem atos golpistas
atualizado
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O Ministério Público do Trabalho (MPT) denunciou, no dia 6 de novembro, empresários de Santa Catarina por coagir funcionários a participar de atos antidemocráticos contra a derrota de Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição.
A denúncia é contra empresários que integram a Câmara de Dirigentes Lojistas de Canoinhas, cidade no interior de Santa Catarina. A procuradora Ana Roberta Tenório Lins Haag alega que funcionários foram coagidos a participar de uma greve com intuito de “subverter a ordem democrática”.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Canoinhas, segundo mostra a denúncia, divulgou uma nota declarando a paralisação de serviços e convocando lojistas e prestadores de serviços para a manifestação.
O MPT pediu também que os empresários divulgassem uma recomendação aos funcionários, e nas redes sociais, conscientizando os prestadores de serviços sobre a ilegalidade do pedido que fizeram.
“Necessário cientificá-los quanto à ilegalidade de atos de coação de trabalhadores para participação em manifestações, eventos ou atos em prol de ideologia, partido ou figura política, especialmente aqueles de conteúdo antidemocrático”, diz o MPT.
Procurada, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Canoinhas não respondeu aos contatos da coluna.