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Mourão: Carlos Bolsonaro não tem capacidade para montar Abin paralela

Ex-vice Hamilton Mourão diz que Carlos Bolsonaro não teria “competência e capacidade” para montar “Abin paralela”; vereador é alvo da PF

atualizado

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Bolsonaro e Mourão olham para lados opostos em cerimônia. Eles vestem terno e gravata e tem cabelos escuros - Metrópoles
1 de 1 Bolsonaro e Mourão olham para lados opostos em cerimônia. Eles vestem terno e gravata e tem cabelos escuros - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O senador Hamilton Mourão, ex-vice de Jair Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira (29/1) que o vereador Carlos Bolsonaro não tem “competência e capacidade” para montar uma “Abin paralela”. Mais cedo, Carlos foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) contra supostos monitoramentos ilegais feitos contra pessoas consideradas adversárias dos Bolsonaro.

Questionado pela coluna se sabia do suposto plano do vereador para fundar uma Abin paralela no governo Bolsonaro, conforme acusação do ex-ministro Gustavo Bebianno durante a gestão, disse Mourão:

“Não tenho conhecimento disso, por outro lado julgo que o Carlos não tem competência e capacidade para isso”.

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Carlos Bolsonaro em foto na Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Carlos Bolsonaro
Vereador do Rio Carlos Bolsonaro
Carlos Bolsonaro
Carlos Bolsonaro é autor de homenagem a inspetor de polícia investigado
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Vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos)

Caio César/Câmara Municipal do Rio de Janeiro
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Carlos Bolsonaro em foto na Câmara Municipal do Rio de Janeiro

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Carlos Bolsonaro

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Carlos Bolsonaro é autor de homenagem a inspetor de polícia investigado

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Em 2 de março de 2020, Carlos Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência de Bolsonaro, afirmou em entrevista ao programa Roda Viva:

“Um belo dia, o Carlos me aparece com um nome de um delegado federal e de três agentes que seriam uma Abin paralela, porque ele não confiava na Abin. O general Heleno [então ministro do GSI, a quem a Abin é subordinada] foi chamado, ficou preocupado com aquilo, mas Heleno não é de confronto. A conversa acabou comigo e com o Santos Cruz [então ministro da Secretaria de Governo]. Aconselhamos ao presidente que não fizesse aquilo de maneira alguma. Muito pior que o gabinete de ódio, aquilo também seria motivo para impeachment. Depois eu saí, não sei se isso foi instalado ou não”.

A PF suspeita de que Carlos Bolsonaro e aliados tenham recebido informações de inteligência obtidas ilegalmente. A operação é um desdobramento do cumprimento de mandados de busca na última quinta-feira (25/1) contra o ex-chefe da Abin na gestão Bolsonaro e atual deputado federal Alexandre Ramagem, que também é delegado da PF. Ramagem e Carlos Bolsonaro são amigos.

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