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Moro sondou se Alvaro Dias cederia a ele candidatura ao Senado no PR

Sergio Moro trocou o Podemos pelo União Brasil nesta quinta-feira (31/3)

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O ex-juiz Sérgio Moro ao lado do senador Álvaro Dias, ambos até então do Podemos, posam para foto próximo à residências oficiais dos senadores na Asa Norte. O senador sorri - Metrópoles
1 de 1 O ex-juiz Sérgio Moro ao lado do senador Álvaro Dias, ambos até então do Podemos, posam para foto próximo à residências oficiais dos senadores na Asa Norte. O senador sorri - Metrópoles - Foto: Reprodução

Sergio Moro teve conversas nos últimos dias para sondar uma candidatura ao Senado e desistir da candidatura ao Planalto. Nesta quinta-feira (31/3), o ex-juiz trocou o Podemos pelo União Brasil, que tenta lançá-lo para deputado federal.

Segundo o aliado Jorge Kajuru, senador pelo Podemos de Goiás, Moro discutiu o assunto com o senador Alvaro Dias, também do Podemos. Foi Alvaro quem convidou Moro para o partido, ainda em 2020, abrindo mão de concorrer ao Planalto em prol do ex-juiz.

Na conversa com Alvaro, Moro sondou uma possível candidatura ao Senado pelo Paraná. Como neste ano apenas um senador será eleito por estado, o Podemos teria um dilema: lançar Alvaro à reeleição ou Moro.

Senadores do Podemos discordaram da ideia de Moro e manifestaram apoio a Alvaro. No fim do ano passado, Alvaro tinha deixado claro para Deltan Dallagnol, ex-chefe da Lava Jato recém-filiado ao Podemos, que a cadeira no Senado continuaria sendo dele.

Outro cenário aventado por Moro foi tentar o Senado por São Paulo. Neste caso, a avaliação foi que Moro teria dificuldades em se eleger pelo estado se concorresse com o apresentador José Luiz Datena, filiado ao União Brasil. Informado da intenção de Moro, Kajuru ligou para Datena para aferir a disposição do candidato. Datena respondeu que manterá a candidatura até o fim.

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil
Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo
Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF
Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro
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Sergio Fernando Moro, nascido em 1972, é ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-professor, advogado e político brasileiro. Natural de Maringá, no Paraná, Moro foi lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo partido Podemos

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil

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Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo

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Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF

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Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro

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Desde então, a relação entre Sergio Moro e Bolsonaro azedou. Após deixar o governo, o ex-juiz passou a advogar e a atuar como consultor para empresas privadas

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Casado com Rosangela Wolff de Quadros Moro e pai de dois filhos, Moro se filiou ao partido Podemos no dia 10 de novembro de 2021 e se lançou pré-candidato à Presidência da República

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No decorrer da carreira, Moro ganhou inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Um deles foi o da revista Time, que o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do planeta e, em 2019, o jornal britânico Financial Times o elegeu uma das 50 pessoas de destaque do mundo

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Moro diz que Lava Jato agiu "dentro da lei"

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