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Moro defende mais ministras em seu governo, mas não estipula número

Governo Bolsonaro tem apenas três ministras em todo o primeiro escalão

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Sérgio Moro, ex-juiz e atual pré-candidato a Presidência da República. Ele usa terno escuro e camiseta branca- Metopoles
1 de 1 Sérgio Moro, ex-juiz e atual pré-candidato a Presidência da República. Ele usa terno escuro e camiseta branca- Metopoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Sergio Moro, pré-candidato do Podemos ao Planalto, defendeu nesta terça-feira (15/3) aumentar o número de ministras em um eventual governo, mas não se comprometeu com um número. Mais cedo, Moro participou de um encontro fechado com representantes de escolas cristãs em Brasília.

Questionado se teria um ministério composto majoritariamente de mulheres, Moro defendeu um “melhor balanceamento” da representação feminina nas pastas. Perguntado sobre o número ideal de ministras, tergiversou:

“Eu não colocaria em número. Só acho que não pode ser como hoje, em que a proporção é pequena, nem como no governo Temer em que só havia homens no ministério”. A gestão Bolsonaro tem apenas três ministras, ou 12% da Esplanada.

Logo antes dessa pergunta, Moro havia criticado as falas sexistas de seu antigo aliado, o então pré-candidato do Podemos ao governo paulista Arthur do Val. Questionado se está arrependido de ter apoiado formalmente Arthur, declarou: “Situação superada”.

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil
Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo
Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF
Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro
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Sergio Fernando Moro, nascido em 1972, é ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-professor, advogado e político brasileiro. Natural de Maringá, no Paraná, Moro foi lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo partido Podemos

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil

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Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo

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Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF

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Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro

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Desde então, a relação entre Sergio Moro e Bolsonaro azedou. Após deixar o governo, o ex-juiz passou a advogar e a atuar como consultor para empresas privadas

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Casado com Rosangela Wolff de Quadros Moro e pai de dois filhos, Moro se filiou ao partido Podemos no dia 10 de novembro de 2021 e se lançou pré-candidato à Presidência da República

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No decorrer da carreira, Moro ganhou inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Um deles foi o da revista Time, que o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do planeta e, em 2019, o jornal britânico Financial Times o elegeu uma das 50 pessoas de destaque do mundo

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Moro diz que Lava Jato agiu "dentro da lei"

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