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Sergio Moro tem nova estratégia para tirar evangélicos de Bolsonaro

Sergio Moro divulgará carta aos evangélicos na próxima semana em agenda eleitoral; Câmara pode votar legalização neste mês

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Brasília (DF), 10/11/21. Filiação de Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça, ao Podemos
1 de 1 Brasília (DF), 10/11/21. Filiação de Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça, ao Podemos - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Sergio Moro criticará a legalização de jogos de azar no país, tema que deve ser votado neste mês pela Câmara. O posicionamento consta de uma carta que a campanha do ex-juiz prepara para se dirigir ao público evangélico, com vistas a atrair esse eleitorado. O documento será divulgado na próxima segunda-feira (7/2) a pastores em Fortaleza.

A versão atual da carta menciona que os jogos de azar no Brasil gerariam “mazelas sociais” e reduziriam a proteção de crianças e adolescentes, especialmente os mais pobres. Esse argumento vai ao encontro de posicionamentos da bancada evangélica no Congresso e da Igreja Católica, que na terça-feira (1/2) atacou o projeto em tramitação na Câmara.

Em outro trecho, o documento de Moro aos evangélicos defenderá fortalecer parcerias do governo federal com organizações religiosas. A avaliação da campanha é que essas entidades devem ser valorizadas por sua ampla capilaridade nos serviços de assistência social.

A interlocução de Moro com o eleitorado evangélico é coordenada por Uziel Santana, integrante da Igreja Presbiteriana e fundador da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure). Quando foi lançada, em 2012, a associação conservadora homenageou Damares Alves, atual ministra dos Direitos Humanos de Jair Bolsonaro.

Antes de se dirigir formalmente ao setor evangélico na próxima semana, Sergio Moro tem investido em encontros com líderes do grupo. Nos últimos dias, esteve com pastores em seu périplo pelo interior de São Paulo, em cidades como São José do Rio Preto e Bebedouro.

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro
Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente
No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação
“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente
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Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sergio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça, em 2019

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro

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Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente

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No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação

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“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente

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Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisão

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Sergio Moro critica o presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista ao Estadão

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Para o senador, Moro não representa um adversário forte por não integrar o cenário político e não possuir o "exército de seguidores" de Bolsonaro

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Em novembro, o ex-juiz retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, lançou-se pré-candidato à Presidência da República

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A relação, antes amigável, torna-se insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpas

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