O deputado federal Alessandro Molon decidiu ignorar o veto do PT-RJ para que ele não suba no palanque de Lula no comício de logo mais, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Conforme mostrou o jornalista Lauro Jardim, o diretório fluminense do PT determinou que ele não poderia estar ao lado de Lula. O veto é uma retaliação por Molon ter mantido sua candidatura, quando o PT queria ter a exclusividade na chapa, com André Ceciliano, presidente da Assembleia Legislativa e também candidato ao Senado. O PT afirma que havia um acordo com o PSB para fosse um petista a disputar a vaga pela coligação.

Molon é o principal líder da oposição a Jair Bolsonaro na Câmara e foi um dos principais articuladores do enfrentamento ao impeachment de Dilma Rousseff — num cenário em que muito petistas, inclusive do Rio de Janeiro, cruzaram os braços.

Diz Molon:

“Vou ao comício e quero subir no palanque. Quero estar ao Lado do presidente Lula e mostrar meu apoio a ele. Lula precisa do apoio de todos para derrotar Bolsonaro. Não tem cabimento isso”.