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Molon diz que nada muda na campanha ao Senado com petista na disputa

Deputado Alessandro Molon, do PSB, disputará vaga ao Senado contra André Ceciliano, do PT; as duas siglas negociam aliança por Lula

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Alessandro Molon – deputado PSB
1 de 1 Alessandro Molon – deputado PSB - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O deputado Alessandro Molon, do PSB do Rio de Janeiro, afirmou nesta quarta-feira (26/1) que seguirá sua campanha ao Senado, que terá entre os concorrentes o petista André Ceciliano, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A candidatura de Ceciliano ao Senado foi anunciada nesta terça-feira (25/1) por Washington Quaquá, vice-presidente do PT. No campo nacional, PT e PSB costuram uma aliança para a eleição de Lula ao Planalto.

“O fundamental é derrotar o bolsonarismo e reconquistar uma das cadeiras do Rio de Janeiro no Senado para o campo democrático. Hoje, os três senadores do RJ são do PL, partido de Bolsonaro. Nossa campanha segue a todo vapor”, disse Molon. Na sexta-feira (28/1) e no sábado (29/1), Molon terá agendas eleitorais no estado, na Região dos Lagos.

A mais recente pesquisa Quaest sobre a corrida ao Senado no Rio de Janeiro, em outubro, mostrou o senador Romário, do PL, em primeiro, com 19%. A seguir estão o deputado Alessandro Molon (12%), o ex-prefeito Marcelo Crivella (12%), e a deputada Clarissa Garotinho (8%). O deputado estadual petista André Ceciliano aparece em sétimo lugar, com 2%.

Adversário de Molon ao Senado, Ceciliano foi cotado para concorrer ao governo fluminense. Se isso se confirmasse, o impasse seria ainda maior entre PT e PSB, uma vez que essa candidatura inviabilizaria o apoio do PT a Marcelo Freixo, deputado do PSB que é pré-candidato ao Palácio da Guanabara.

Além de uma possível vice de Lula com Geraldo Alckmin, o PSB negocia uma federação partidária com o PT neste ano. O PSB está rachado: os quadros do partido com cargos no Legislativo são a favor da aliança, ao passo que os que ocupam cargos executivos são contra.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista

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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles

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