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Ministros do Supremo veem Forças Armadas frágeis após atos golpistas

Na avaliação de ministros do Supremo, participação de militares nos atos terroristas de 8 de janeiro fragilizou Forças Armadas

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Ricardo Stuckert/Secom
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1 de 1 foto-reuniao-lula-forcas-armadas - Foto: Ricardo Stuckert/Secom

Ministros do Supremo Tribunal Federal têm a análise de que as Forças Armadas vivem um dos momentos de mais fragilidade na história recente após os atos terroristas de 8 de janeiro. A razão, na avaliação de alguns ministros, foi a revelação crescente da participação de militares nos ataques.

A participação de militares foi tema da reunião de Lula com os comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica, na sexta-feira (20/1). Segundo o ministro da Defesa, José Múcio, os três não se opuseram à punição de quem se envolveu com o golpismo.

“Os militares estão cientes e concordam que vamos tomar providências. Evidentemente, no calor da emoção, a gente precisa ter cuidado para que as acusações sejam justas, para que as penas sejam justas. Tudo será providenciado em seu tempo. Entendo que não houve envolvimento direto das Forças Armadas. Se algum elemento, individualmente, teve participação, ele vai responder como cidadão”, disse Múcio.

Segundo um dos ministros que conversou com a coluna, a comprovação da participação de militares, ainda que não haja indício de envolvimento de nenhum integrante dos Altos Comandos, isolou as Forças Armadas em relação ao restante das instituições.

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