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Ministro defendeu cruzeiros o ano todo antes de suspensão geral

Após pedido da Anvisa, cruzeiros suspenderam atividades por 18 dias; duas semanas antes, ministro pediu cruzeiros “365 dias por ano”

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Ministro do Turismo, Gilson Machado, em Dubai
1 de 1 Ministro do Turismo, Gilson Machado, em Dubai - Foto: Reprodução/ Redes sociais

Duas semanas após o ministro do Turismo, Gilson Machado, defender que o Brasil recebesse cruzeiros o ano inteiro, as empresas do setor decidiram nesta segunda-feira (3/1) suspender as atividades por 18 dias. No último dia 31, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu a interrupção desse tipo de viagem por causa da Covid.

O Brasil enfrenta um surto de Covid em embarcações de águas nacionais. Cinco navios são monitorado pela Anvisa. Três deles tiveram de interromper as atividades por causa do aumento de casos da doença entre os passageiros.

Diante do problema, a Anvisa recomendou a suspensão da temporada de cruzeiros, alegando ao Ministério da Saúde um “aumento repetino” nos casos da doença que matou 619 mil brasileiros.

Disse Gilson Machado no último dia 20:

“Eu quero, inclusive, fazer um desafio para os operadores de cruzeiros marítimos para que acabe com esse negócio de temporada. O Brasil não precisa de temporada, o Brasil tem que cruzeiros 365 dias por ano”, acrescentando que o clima do país permitiria o aumento desses roteiros.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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