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Ministro de Temer que defendeu impeachment de Barroso diz que Bolsonaro cometeu crime com o pedido

Carlos Marun lembra quando pensou em protocolar pedido contra Barroso, mas foi convencido por Temer a não fazê-lo

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1 de 1 CPI-JBS-Carlos-Marun-840×560-11 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Carlos Marun, ex-ministro do governo de Michel Temer que defendeu em 2018 o impeachment de Luís Roberto Barroso, afirma considerar ilegal o pedido formulado por Jair Bolsonaro contra Alexandre de Moraes. Para Marun, a tentativa de Bolsonaro configura crime de responsabilidade.

O ex-ministro menciona um trecho da lei 1.079 que diz que atos do presidente da República que atentem contra o livre exercício do Poder Judiciário se enquadram nesse tipo de crime.

Marun lembra quando quase protocolou um pedido de impeachment contra Luís Roberto Barroso, mas desistiu após Michel Temer aconselhá-lo a voltar atrás. Segundo ele, Temer afirmou que um integrante do Poder Executivo não pode pressionar integrantes dos outros poderes.

Para o ex-ministro, Bolsonaro erra ao pedir o impeachment de Moraes.

“O presidente não precisa ser professor de direito, mas precisa estar cercado de gente que entenda da Constituição e ouvir essas pessoas. Há pessoas no entorno do presidente que conhecem o tema, mas não estão conseguindo convencê-lo. O presidente é refém da base radical, e essa base não entende nada de direito constitucional”, disse o ex-ministro à coluna.

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metropoles.comGuilherme Amado

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