Ministro da Agricultura de Lula resolve impasse político com suplentes
Escolhido para a Agricultura por Lula, Carlos Fávaro pactuou que os suplentes farão um rodízio nos 4 anos restantes do mandato de senador
atualizado
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Antes de ser nomeado ministro da Agricultura do terceiro mandato de Lula, o senador Carlos Fávaro firmou um acordo com seus dois suplentes, que farão um rodízio para cumprir os quatro anos restantes do mandato.
A primeira suplente de Fávaro é a bolsonarista Margareth Buzetti. Ela filiou-se ao PSD, o mesmo partido do futuro ministro, mas não vinha indicando que ingressaria na base de Lula. Segundo interlocutores de Fávaro, Buzetti assegurou que votará junto com o governo federal no Senado, mas não fará declarações públicas em favor do petista.
O acordo estabelecido por Fávaro prevê que cada suplente ficará à frente do mandato por determinado período. Buzetti começará o ano sentada na cadeira, mas deverá se licenciar depois de aproximadamente quatro meses para José Lacerda assumir o mandato.
Lacerda, que também filiou-se ao PSD, é mais alinhado ideologicamente a Fávaro e repetirá o procedimento acordado com o titular do mandato. Ele ficará certo período no Senado até ceder o posto novamente a Buzetti.