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Ministra da Gestão é cobrada por Comissão da Verdade sumir do Facebook

Os psolistas Chico Alencar e Luiza Erundina questionaram por que o perfil da Comissão Nacional da Verdade foi deletado do Facebook

atualizado

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Júlia Lima/PNUD Brasil
Dilma Rousseff, então presidente da República, durante a cerimônia de entrega do relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV)
1 de 1 Dilma Rousseff, então presidente da República, durante a cerimônia de entrega do relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV) - Foto: Júlia Lima/PNUD Brasil

O perfil da Comissão Nacional da Verdade (CNV) desapareceu do Facebook. O sumiço levou os deputados Chico Alencar e Luiza Erundina, ambos do PSol, a cobrarem explicações da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

A Gestão ficou responsável pelo Arquivo Nacional, que administra a memória institucional do governo federal. Os deputados argumentam que o Facebook e as outras redes sociais da CNV são fontes de documentos e de outros materiais de pesquisa sobre a comissão.

“Essa possível má gestão ameaça as demais redes sociais da CNV, como seu canal na rede social YouTube. Se esta página sair do ar, impedirá uma das únicas maneiras de acessar livremente, de qualquer lugar do Brasil e do mundo, os depoimentos de testemunhas da Comissão Nacional da Verdade. Atualmente há 565 vídeos no canal”, afirmam os psolistas.

Os parlamentares querem saber se o Ministério da Gestão e o Arquivo Nacional tinham conhecimento sobre a exclusão do perfil no Facebook e por que isso foi feito. Eles também pediram para a pasta apresentar providências para recuperar o perfil e um plano de ação para impedir que o site e as outras redes sociais da CNV enfrentem o mesmo problema.

(Atualização às 14h28 do dia 5 de junho de 2023 – O Arquivo Nacional emitiu nota dizendo que todo o acervo da CNV permanece disponível para a população e preservado em ambiente seguro, mas informou que o caráter privado das redes sociais deixam “iniciativas de difusão de acervo a partir dessas ferramentas suscetíveis às reformulações de termos de uso pelas próprias empresas”. O Arquivo Nacional declarou que a desativação do perfil no Facebook ocorreu em 11 de janeiro deste ano e que está tentando compreender o motivo que levou ao sumiço da página. A entidade afirmou ainda que o perfil encontra-se sem um e-mail de administrador associado à conta e que entrou em contato com a Meta para tornar o Arquivo Nacional responsável pela página.)

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metropoles.comGuilherme Amado

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