Ministério dos Direitos Humanos terá apoio psicológico a servidores
Iniciativa vem após demissão de Silvio Almeida do Ministério dos Direitos Humanos; ex-ministro é suspeito de assédio sexual e moral
atualizado
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O Ministério dos Direitos Humanos lançará um serviço de acolhimento psicológico a servidores da pasta. A iniciativa foi anunciada poucos dias após a posse da ministra Macaé Evaristo. O ministro anterior era Silvio Almeida, demitido depois de a coluna revelar que ele é alvo de denúncias de suposto assédio sexual, inclusive contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Inquéritos da Polícia Federal e do Ministério Público do Trabalho apuram as acusações.
O serviço atenderá funcionários da pasta em “sofrimento mental”, inclusive com necessidade “urgente” de atendimento psicológico relacionado ao trabalho. A Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas vai monitorar a atividade.
Silvio Almeida foi demitido do comando do Ministério dos Direitos Humanos neste mês, depois de a coluna revelar que o então ministro era alvo de denúncias de suposto assédio sexual, inclusive contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Inquéritos da Polícia Federal e do Ministério Público do Trabalho apuram as acusações.
Um ex-diretor do Ministério dos Direitos Humanos afirmou em entrevista ter sido vítima de assédio moral de Silvio Almeida. Três ex-alunas de Almeida na Universidade São Judas disseram ter sido assediadas sexualmente pelo então professor.
Uma funcionária da pasta afirmou à Ouvidoria da pasta ter sofrido retaliação após denunciar assédio sexual e moral na Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ durante a gestão de Silvio Almeida.