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Ministério dos Direitos Humanos não atua no caso Moïse há dois meses

O advogado do caso disse que o Ministério dos Direitos Humanos nunca garantiu nada de concreto à família e não deu a proteção requisitada

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O Ministério dos Direitos Humanos (MDH) não toma nenhuma providência há dois meses sobre o caso Moïse Kabagambe, congolês espancado até a morte no Rio de Janeiro no fim de janeiro. A última ação da pasta foi uma reunião em 10 de fevereiro, duas semanas após o assassinato de Moïse. A informação foi repassada nesta semana pelo ministério à Câmara, em resposta a um pedido de informações do deputado Birá do Pindaré, do PSB do Maranhão.

Nessa reunião, integrantes do ministério encontraram representantes da OAB fluminense, da Embaixada do Congo e familiares de Moïse. Segundo o órgão federal, os familiares relataram ter recebido ameaças e pediram proteção. Os servidores do ministério, segundo a própria pasta, responderam que levariam o pedido adiante. Foi a última iniciativa do MDH sobre o assunto.

Comandado por Damares Alves até a semana passada, o ministério relatou ainda que antes desse encontro enviou documentos à delegacia da Polícia Civil e à Embaixada do Congo sobre o assunto.

O advogado do caso e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB do Rio de Janeiro, Rodrigo Mondego, disse à coluna que o ministério nunca garantiu nada concreto à família de Moïse e, desde a reunião de fevereiro, não entrou em contato com ele ou com os familiares do congolês.

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A família do jovem relatou que ele tinha ido até o quiosque cobrar o pagamento de duas diárias atrasadas. Ele deveria receber R$ 200
A Justiça decretou a prisão cautelar de Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, conhecido como “Dezenove”, Brendon Alexander Luz da Silva, o “Totta”, e Fábio Pirineus da Silva, o “Belo” pela morte do congolês
As câmeras de segurança do quiosque registraram o espancamento. Por volta das 22h25, um funcionário do quiosque, de camisa listrada verde e preta, pega um pedaço de pau e contorna o freezer amarelo, durante a discussão. Moïse, de blusa preta e bermuda vermelha, pega uma cadeira e levanta a tampa da geladeira
Em seguida, ele solta o objeto e uma vassoura
Às 22:26, Moïse tira a camisa e abre o freezer. Totta, de casaco, camisa vermelha e short preto, derruba ele no chão
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O congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, foi morto na segunda-feira (24/1), próximo a um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro

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A família do jovem relatou que ele tinha ido até o quiosque cobrar o pagamento de duas diárias atrasadas. Ele deveria receber R$ 200

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A Justiça decretou a prisão cautelar de Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, conhecido como “Dezenove”, Brendon Alexander Luz da Silva, o “Totta”, e Fábio Pirineus da Silva, o “Belo” pela morte do congolês

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As câmeras de segurança do quiosque registraram o espancamento. Por volta das 22h25, um funcionário do quiosque, de camisa listrada verde e preta, pega um pedaço de pau e contorna o freezer amarelo, durante a discussão. Moïse, de blusa preta e bermuda vermelha, pega uma cadeira e levanta a tampa da geladeira

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Em seguida, ele solta o objeto e uma vassoura

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Às 22:26, Moïse tira a camisa e abre o freezer. Totta, de casaco, camisa vermelha e short preto, derruba ele no chão

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O homem é derrubado no chão e imobilizado por Totta

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Logo, Belo, de camisa amarela surge no vídeo também. Ele golpeia Moïse 14 vezes com um porrete

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O congolês tenta se desvencilhar de Totta, cujo casaco acabou arrancado na luta

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Na sequência, aparece Aleson, de regata vermelha e preta, que bate mais quatro vezes no congolês. Moïse é amarrado em seguida

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Momentos depois, ao perceber que a vítima não reagia mais, Totta faz massagem cardíaca no congolês

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Os outros homens levam gelo para ajudar. A gravação do espancamento termina às 22h54, quando os homens deixam o corpo sem vida de Moïsa no local

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