Ministério de Dino ressuscita Torres como ministro no Diário Oficial
Ex-ministro de Bolsonaro, o enroladíssimo Torres assina três portarias do gabinete do atual ministro, Flávio Dino, na edição desta terça
atualizado
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Fora do Ministério da Justiça desde o fim do governo Bolsonaro e enroladíssimo na Justiça pelo 8 de Janeiro, quando era secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres foi ressuscitado como ministro no Diário Oficial da União desta terça-feira (05/12).
Torres aparece na Seção 2 do diário como signatário de três portarias do gabinete do ministro da Justiça e Segurança Pública, todas datadas da segunda-feira (04/12) (veja aqui as publicações).
Das três portarias com assinatura do ex-ministro, uma indeferiu pedido de um ex-policial rodoviário federal contra a demissão e uma negou reconsiderar condenação disciplinar contra um ex-agente da Polícia Federal.
A terceira demitiu o policial rodoviário Eduardo da Fonseca Martins por “valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública”, “praticar ato de improbidade administrativa” e “revelar segredo do qual se apropriara em razão do cargo”.
Na Seção 1 do Diário Oficial desta terça, é o atual ministro, Flávio Dino, e não Anderson Torres, quem assina uma portaria sobre o emprego da Força Nacional de Segurança Pública em apoio à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), nas terras indígenas da região do Médio Purus, no Estado do Amazonas.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, as assinaturas de Anderson Torres no Diário Oficial foram um erro, que será corrigido.