Ministério da Justiça vai enxugar contrato com vigilantes armados
Governo está fazendo pente-fino em contratos da gestão anterior; empresa tem contrato de R$ 12 milhões com Ministério da Justiça
atualizado
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública quer enxugar um contrato de R$ 12 milhões, assinado pela gestão de André Mendonça, no governo Jair Bolsonaro, com uma empresa de vigilantes privados.
Alguns foram considerados desnecessários pelos gestores do ministério. Há 36 vigilantes armados pagos para cuidar do batalhão da Força Nacional em Brasília, por exemplo, um órgão que, na visão do governo atual, já tem uma capacidade própria de segurança.
A avaliação é de que o ministério precisa de vigilantes privados, mas não tantos, e não necessariamente armados, um serviço que é mais caro. O ministério quer cortar até 25% do pagamento que faz à empresa.
Hoje há 136 vigilantes em atividade, uma parcela pequena dos 960 postos de trabalho previstos no contrato.
A fornecedora, Essencial Sistema de Segurança, tem contratos com diversos órgãos do governo federal há mais de dez anos.
Como mostrou a coluna, outro contrato na mira do Ministério de Justiça e Segurança Pública é do aluguel do centro de formação da Polícia Rodoviária Federal, com o qual já foram gastos R$ 31 milhões.