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Ministério da Defesa resiste à desbolsonarização para não desagradar Forças

Órgão é visto como sensível para militares, que vivem relação tensa com Lula

atualizado

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Prédio do Ministério da Defesa, pasta sob a qual estão as Forças Armadas - Metrópoles
1 de 1 Prédio do Ministério da Defesa, pasta sob a qual estão as Forças Armadas - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Destoando de outros titulares da Esplanada dos Ministérios, o ministro da Defesa, José Múcio, não fará uma desbolsonarização de sua pasta. Ele tem dito que pretende manter lá os mesmos quadros do governo anterior.

Após os atos golpistas de 8 de janeiro, Lula pediu um limpa dos bolsonaristas que ocupam o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), atitude que já começou nesta semana. A preocupação era especialmente em relação à segurança do presidente, uma das atribuições do GSI.

Na Defesa, porém, a proposta é outra. Alterações podem ser vistas como uma tentativa de influenciar na gestão das Forças Armadas. Por isso, a opção de Múcio é de manter o organograma anterior intacto.

Nas palavras de um integrante do ministério, os rostos no refeitório são os mesmos na hora do almoço. Segundo o Portal da Transparência, no fim do governo Bolsonaro, havia mais de 800 integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica trabalhando no Ministério da Defesa.

Até agora, houve pouquíssimas trocas nos cargos comissionados. A maioria dos diretores e assessores ocupavam os postos no governo anterior.

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metropoles.comGuilherme Amado

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