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Militares fazem vaquinha para Mauro Cid, delator de Bolsonaro

Mensagem que circula entre militares diz que Mauro Cid tem dívidas de R$ 600 mil; delator de Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar

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Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro
1 de 1 Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Militares da reserva abriram uma vaquinha para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e sua mulher, Gabriela Cid. A mensagem afirma que Cid tem cerca de R$ 600 mil em dívidas. O militar fez uma delação premiada que implica Bolsonaro e está em prisão domiciliar.

“O coronel Cid está precisando de nossa ajuda humanitária, já vendeu quase tudo que possuía”, diz a mensagem que circula em grupos de militares no WhatsApp, pedindo “misericórdia” dos “irmãos de farda”. A seguir, as chaves Pix de Mauro e Gabriela Cid são citadas.

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Mauro Cid deixa Batalhão de Polícia do Exército
Mauro Cid estava preso desde 3 de maio em Brasília
Mauro Cid no Batalhão de Polícia do Exército
Tenente-coronel do Exército, Mauro Cid deixou a prisão após acordo de colaboração premiada com o STF
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
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Mauro Cid deixou o Batalhão do Exército e foi para o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica, onde colocou tornozeleira eletrônica

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Mauro Cid deixa Batalhão de Polícia do Exército

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Mauro Cid estava preso desde 3 de maio em Brasília

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Mauro Cid no Batalhão de Polícia do Exército

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Tenente-coronel do Exército, Mauro Cid deixou a prisão após acordo de colaboração premiada com o STF

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Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

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O texto, assinado pela União Nacional dos Militares da Reserva e Reformados das Forças Armadas e Auxiliares do Brasil, afirma que a dívida de R$ 600 mil de Cid inclui despesas com advogados e medicamentos. Também menciona o “martírio” de Cid, que “sempre honrou a farda”.

De maio a setembro do ano passado, Mauro Cid ficou preso, suspeito de ter fraudado dados de vacina da Covid. Ele foi solto depois que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, homologou a delação do militar firmada com a Polícia Federal. Desde então, está em prisão domiciliar, usa tornozeleira eletrônica e segue afastado de seu cargo no Exército. Cid manteve o salário de R$ 27 mil mensais.

A Polícia Federal investiga supostos crimes narrados na delação por Cid. O ex-auxiliar de Jair Bolsonaro acusou o ex-presidente de planejar um golpe militar com a ajuda dos comandantes militares, especialmente o almirante Almir Garnier Santos, então chefe da Marinha. Cid também disse que Bolsonaro ordenou as fraudes nos certificados de vacina, e que o governo tinha um “gabinete do ódio” para atacar inimigos do bolsonarismo com informações falsas.

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