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Menos de 1% do INSS atua em fiscalização, diz sindicato

Governo Lula espera economizar R$ 26 bilhões com pente-fino em benefícios sociais; servidores do INSS entraram em greve

atualizado

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Agência Brasil
foto colorida de atendimento de aposentados em agência do INSS - Metrópoles
1 de 1 foto colorida de atendimento de aposentados em agência do INSS - Metrópoles - Foto: Agência Brasil

Apesar da expectativa do governo Lula de economizar R$ 26 bilhões com um pente-fino em benefícios sociais, menos de 1% dos servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) atua na fiscalização dos repasses. O dado consta de um documento enviado ao governo na quarta-feira (3/7) em uma reunião com sindicatos, na véspera de a categoria entrar em greve.

O documento foi entregue pelo Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social de São Paulo (SINSSP) ao presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Segundo a entidade, apenas 0,75% dos funcionários do INSS trabalha na revisão e fiscalização do pagamento de benefícios sociais, como aposentadoria e auxílio-doença.

O sindicato sugeriu que 35% dos servidores ficassem nessa função. Caso isso acontecesse, a economia anual seria de R$ 150 bilhões nesses pentes-finos. Outra reclamação da entidade é que os servidores da área de fiscalização do INSS não têm nível superior, o que o sindicato classificou de “inaceitável”.

O governo Lula aposta em um amplo pente-fino no pagamento de benefícios sociais para cortar R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias e cumprir o arcabouço fiscal. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad na quarta-feira (3/7).

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