metropoles.com

MBL: chance de Kim Kataguiri não se filiar à sigla de Moro é “zero”

MBL afirma que o Podemos não procurou o grupo para rever o acordo firmado com Kim, que criticou a criminalização do nazismo na Alemanha

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Sergio Moro e Kim Kataguiri
1 de 1 Sergio Moro e Kim Kataguiri - Foto: Reprodução

Integrantes do MBL afirmaram nesta quarta-feira (9/2) que não existe a possibilidade de o Podemos, sigla de Sergio Moro, rever o acordo firmado com o grupo e revogar a filiação do deputado federal Kim Kataguiri ao partido.

Kim é alvo do Conselho de Ética da Câmara por ter criticado a criminalização do nazismo na Alemanha durante participação no podcast Flow na segunda-feira (7/2). O apresentador Monark, que defendeu o direito de criar um partido nazista no Brasil, foi demitido do programa. A PGR investiga as falas de Kim e Monark.

“Não existe hipótese de não filiar o Kim. Conversei com a executiva do partido e ele será filiado assim que houver janela”, disse o vereador Rubinho Nunes, que será candidato a deputado federal pelo Podemos.

“A chance de não filiar o Kim é zero. Está muito claro que o Kim não é nazista e que em nenhum momento ele defendeu o nazismo. Ele errou, mas entre esse erro e dizer que ele é nazista tem uma distância imensa”, declarou o deputado estadual Arthur do Val, pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Podemos.

O MBL afirma que nenhum dirigente nacional do Podemos procurou os integrantes do grupo para tratar do assunto e que todas as agendas dos integrantes com o Podemos estão mantidas.

O senador Alvaro Dias, uma das principais lideranças do Podemos, se indispôs com o MBL na quarta-feira (9/2) ao afirmar que a filiação de Kim precisaria ser reavaliada. Em resposta, o coordenador nacional do MBL, Renan Santos, chamou Dias de “burro”.

Se o Podemos decidir mesmo romper o acordo com Kim, a tendência é de que todo o MBL abandone o partido. A cerimônia de posse dos integrantes ocorreu no fim de janeiro, em São Paulo, e contou com a presença de Sergio Moro, pré-candidato à Presidência.

O MBL tem atuado para turbinar a candidatura de Moro e para aconselhar o ex-juiz politicamente. A proximidade é tamanha que Kim apresentou a live em que o ex-juiz revelou o salário que lhe foi pago pela consultoria Alvarez & Marsal, no último dia 28.

 

10 imagens
No trecho do programa, o apresentador argumenta com a deputada federal Tabata Amaral e defende a criação do partido por ser, segundo ele, a favor da liberação de “tudo”
“A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei”, defendeu Monark
Após a repercussão negativa, o apresentador se desculpou em vídeo nas redes sociais e disse que estava bêbado e que não soube expressar bem suas ideias
Bruno Aiub, conhecido como Monark, era dono e um dos apresentadores da atração que faz enorme sucesso no YouTube, com mais de 3,6 milhões de seguidores e quase 500 milhões de visualizações na plataforma
Em comunicado, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ) retirou do Flow Sport Club, programa de esportes da empresa, os direitos de transmissão do campeonato carioca de futebol
1 de 10

Durante gravação do programa Flow Podcast, um dos apresentadores, conhecido como Monark, 31 anos, defendeu a criação de um partido nazista no Brasil, proibido por lei

Reprodução
2 de 10

No trecho do programa, o apresentador argumenta com a deputada federal Tabata Amaral e defende a criação do partido por ser, segundo ele, a favor da liberação de “tudo”

3 de 10

“A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei”, defendeu Monark

Reprodução
4 de 10

Após a repercussão negativa, o apresentador se desculpou em vídeo nas redes sociais e disse que estava bêbado e que não soube expressar bem suas ideias

Reprodução
5 de 10

Bruno Aiub, conhecido como Monark, era dono e um dos apresentadores da atração que faz enorme sucesso no YouTube, com mais de 3,6 milhões de seguidores e quase 500 milhões de visualizações na plataforma

Reprodução
6 de 10

Em comunicado, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ) retirou do Flow Sport Club, programa de esportes da empresa, os direitos de transmissão do campeonato carioca de futebol

Reprodução
7 de 10

Além da FFERJ, figuras do mundo esportivo se posicionaram sobre as declarações e convidados também cancelaram suas participações no podcast, entre eles o ex-jogador Zico e o humorista Maurício Meirelles

Reprodução
8 de 10

Um dia após o ocorrido, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) recebeu denúncia contra o apresentador, que solicita a abertura de processo criminal contra ele

Reprodução
9 de 10

Monark e a empresa dele perderam patrocínios, após o apresentador defender a existência de um partido nazista no Brasil, durante um episódio do Flow Podcast. O podcaster também foi repudiado por associações e federações israelitas

Reprodução
10 de 10

Por causa da polêmica e repercussão negativa, o apresentador foi demitido dos Estúdios Flow e o episódio em questão foi retirado do ar

Reprodução

Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique aqui.

Siga a coluna no Twitter e no Instagram para não perder nada.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?