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MBL anuncia saída de Rubinho Nunes, uma de suas principais lideranças

Vereador em São Paulo, Rubinho Nunes cumpria a função de advogado do MBL e estava com o grupo desde a sua fundação

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Divulgação/Câmara dos Vereadores
O vereador Rubinho Nunes discursa com um documento na mão no plenário da Câmara dos Vereadores de São Paulo - Metrópoles
1 de 1 O vereador Rubinho Nunes discursa com um documento na mão no plenário da Câmara dos Vereadores de São Paulo - Metrópoles - Foto: Divulgação/Câmara dos Vereadores

O vereador Rubinho Nunes, do União Brasil de São Paulo, deixou de fazer parte do MBL nesta quinta-feira (27/10).

A saída de Rubinho foi consensual. O vereador atuava como advogado do MBL e era uma das principais lideranças do grupo. Ele fazia parte do movimento desde a sua fundação, nos protestos pelo impeachment de Dilma Rousseff.

Em nota, o MBL disse ter o mesmo propósito que Rubinho na política, mas indicou que houve distanciamento entre eles nos últimos meses.

Rubinho seria candidato a deputado federal nesta eleição, mas desistiu do projeto no meio do caminho e tentará a reeleição como vereador em 2024. O MBL elegeu dois dos cinco candidatos que lançou em São Paulo: o deputado federal Kim Kataguiri e o deputado estadual Guto Zacarias.

O grupo adotou neutralidade no segundo turno da eleição para governador de São Paulo e no pleito presidencial. Já Rubinho, que se diz antipetista, declarou apoio a Tarcísio de Freitas e defende o voto crítico em Bolsonaro.

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Composto por jovens, o MBL surgiu em apoio às investigações da Operação Lava Jato e pela liberdade de imprensa, após o Grupo Abril ter sido atacado pela extrema esquerda em 2014. Com forte oposição ao petismo, o movimento tem ideologia de direita
Em 2016, juntou esforços com as bancadas ruralista e evangélica do Congresso e apoiou a reforma trabalhista, a redução da maioridade penal, a escola sem partido e o ajuste fiscal
Conhecido também pelas frequentes manifestações a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, O MBL apoiou a eleição de Jair Bolsonaro em 2018, fazendo campanha pelo atual presidente da República contra o petista Fernando Haddad. Posteriormente, o movimento acabou se afastando do presidente, se colocando como oposição a Bolsonaro e seu governo
Entre as pautas do movimento estão: a reforma do sistema eleitoral brasileiro, fim do voto obrigatório, fortalecimento do federalismo, eliminação dos controles de salários, fim do favorecimento público a setores privados, fim dos monopólios estatais, o reconhecimento do direito de autodefesa dos cidadãos, entre outros
Com sede em São Paulo, o MBL conseguiu eleger alguns de seus membros durante as últimas três eleições (nacionais e municipais)
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O Movimento Brasil Livre (MBL) é um grupo político identificado por especialistas como liberal conservador. Criado em 2014, tem como base a luta pela liberdade econômica, eleições livres e idôneas, imprensa livre e independente, separação dos poderes e fim de investimentos diretos ou indiretos a ditaduras

Divulgação/ MBL
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Composto por jovens, o MBL surgiu em apoio às investigações da Operação Lava Jato e pela liberdade de imprensa, após o Grupo Abril ter sido atacado pela extrema esquerda em 2014. Com forte oposição ao petismo, o movimento tem ideologia de direita

Divulgação
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Em 2016, juntou esforços com as bancadas ruralista e evangélica do Congresso e apoiou a reforma trabalhista, a redução da maioridade penal, a escola sem partido e o ajuste fiscal

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Conhecido também pelas frequentes manifestações a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, O MBL apoiou a eleição de Jair Bolsonaro em 2018, fazendo campanha pelo atual presidente da República contra o petista Fernando Haddad. Posteriormente, o movimento acabou se afastando do presidente, se colocando como oposição a Bolsonaro e seu governo

Reprodução
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Entre as pautas do movimento estão: a reforma do sistema eleitoral brasileiro, fim do voto obrigatório, fortalecimento do federalismo, eliminação dos controles de salários, fim do favorecimento público a setores privados, fim dos monopólios estatais, o reconhecimento do direito de autodefesa dos cidadãos, entre outros

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Com sede em São Paulo, o MBL conseguiu eleger alguns de seus membros durante as últimas três eleições (nacionais e municipais)

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Tem como principais coordenadores o ativista Kim Kataguiri, o empresário Renan Antônio Ferreira dos Santos e o advogado Rubens Alberto Gatti Nunes

Gabriel Pereira/Metrópoles
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Lançou em 2019 o documentário Não Vai ter Golpe, onde conta a história do movimento e as manifestações que fizeram pelo impeachment de Dilma. Em 2021, os integrantes criaram a Academia MBL, fundada com a intenção de treinar novos militantes

reprodução
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Recentemente, o grupo ganhou novamente holofotes após dois representantes do MBL publicarem nas redes sociais que estavam na Ucrânia para produzir vídeos sobre a guerra contra a Rússia

Igo Estrela/Metropoles
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O deputado estadual Arthur do Val e o coordenador do grupo, Renan Santos, publicaram nas redes sociais vídeo em Viena, na Áustria, onde alugaram um carro e cruzaram a Eslováquia até entrar na Ucrânia

Reprodução/YouTube
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Segundo eles, o objetivo do grupo na Ucrânia é conversar com pessoas que estão enfrentando a guerra. Renan afirmou que quem fez o convite a eles foram ativistas que participaram dos protestos ucranianos de 2014, batizados de Euromaidan

Divulgação/ MBL

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