Mauro Cid teve medo de ser parado em aeroporto com joias
Mauro Cesar Cid teve medo de ser parado pelo serviço de fronteiras da Polícia ou pela Receita Federal ao voltar dos EUA com o kit de joias
atualizado
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O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Mauro Cesar Cid teve medo de ser parado pelo serviço de fronteiras da Polícia ou pela Receita Federal ao voltar dos Estados Unidos para o Brasil com o “kit ouro branco“, conjunto de joias que pertence ao acervo da Presidência da República e foi vendido ilegalmente por auxiliares de Bolsonaro nos Estados Unidos.
Mensagens reveladas pela Polícia Federal mostram que Cid pediu que o assessor de Jair Bolsonaro Osmar Crivellatti enviasse o cadastro das joias no acervo da Presidência caso fosse abordado no aeroporto. Mas Crivellatti como mostram as mensagens, não achou o documento.
Cid voltou ao Brasil no dia 28 de março deste ano, com o anel, as abotoaduras e o rosário islâmico do “kit ouro branco” que Jair Bolsonaro recebeu de autoridades sauditas. O Rolex Day-Date 18946, que faz parte do conjunto de joias e também foi vendido ilegalmente, havia sido recuperado pelo advogado Frederick Wassef.
A dupla viajou aos Estados Unidos para recuperar as joias vendidas ilegalmente após reportagens revelarem a ausência dos presentes no acervo da Presidência da República. O “kit ouro branco” foi devolvido no dia 4 de abril em uma agência da Caixa Econômica Federal.