Marielle: o que Rivaldo, acusado de ser mentor do crime, pedia a Deus
Rivaldo enumerou oito pedidos específicos a Deus, dos quais seis eram sobre as investigações do assassinato de Marielle
atualizado
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A Polícia Federal apreendeu, em março, uma folha de oração do delegado Rivaldo Barbosa, apontado como o mentor intelectual do assassinato de Marielle Franco. No documento, denominado por ele como “orações específicas”, constam “pedidos a Deus” de esclarecimentos sobre acusações que o delegado foi alvo no caso Marielle.
Rivaldo enumerou oito pedidos específicos a Deus, dos quais seis eram sobre as investigações do assassinato de Marielle e seu motorista, Anderson Gomes.
O delegado pediu esclarecimento a Deus sobre a “razão” pela qual “o miliciano” Orlando Curicica o denunciou pelo envolvimento no caso Marielle e por que Curicica teria, segundo ele, mentido e falado sobre ele.
Na lista de pedidos a Deus, Rivaldo também desejou descobrir o porquê de “tanta perseguição” de Orlando Curicica “e demais pessoas” contra o seu nome. O delegado pediu também que ficasse “claro como a neve” para a sociedade o motivo pelo qual estava sendo acusado de envolvimento no caso Marielle.
Como contou a coluna, Rivaldo é frequentador da Primeira Igreja Batista do Recreio dos Bandeirantes, bairro na Zona Oeste do Rio de Janeiro.