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Caso Marielle: ex-bombeiro já foi preso com delegada flagrada com R$ 1,8 mi

Maxwell Simões foi preso pela PF; no ano passado, foi detido na mesma operação que flagrou delegada com R$ 1,8 milhão em dinheiro vivo

atualizado

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Imagem colorida mostra Ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, que participou do plano para assassinar a vereadora Marielle Franco, preso na Operação Élpis, chega a Brasília e elevado em comboio policial até o IML da PCDF - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, que participou do plano para assassinar a vereadora Marielle Franco, preso na Operação Élpis, chega a Brasília e elevado em comboio policial até o IML da PCDF - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ex-bombeiro Maxwell Simões, detido na segunda-feira (24/7) pela PF na investigação do caso Marielle, foi preso no ano passado na mesma operação que mirou a delegada Adriana Belém, flagrada com R$ 1,8 milhão em espécie dentro de casa. Simões e Belém fizeram parte da mesma denúncia apresentada pelo Ministério Público fluminense sobre a atuação da milícia e de contraventores no estado.

A dupla foi presa no âmbito da Operação Calígula, em maio de 2022, que apurou uma rede de jogos de azar no Rio de Janeiro e apontou que policiais acobertavam os crimes desse grupo. Entre os exploradores da rede estava Ronnie Lessa, acusado em delação premiada do comparsa Élcio Queiroz de metralhar o carro de Marielle Franco. Lessa também foi denunciado na operação que mirou Belém e Simões, mas não foi preso porque já estava detido, com base no processo que investiga a morte da vereadora.

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O ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, foi transferido do Rio de Janeiro para a Penitenciária Federal de Brasília
Cerca de 40 policiais federais penais fazem a escolta até a penitenciária
O ex-bombeiro já havia sido preso em 2022, durante operação do Ministério Público. Na ocasião, ele e outras 11 pessoas foram detidas por integrar uma organização criminosa de jogos de azar no Rio de Janeiro
Antes de ser encaminhado ao presídio, porém, ele passou pelo Instituto de Medicina Legal (IML) para exame de corpo de delito
Suel chegou a ser expulso pelo Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, em maio do ano passado, após ser condenado por atrapalhar as investigações sobre as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes.
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O ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, foi transferido do Rio de Janeiro para a Penitenciária Federal de Brasília

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O ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, foi transferido do Rio de Janeiro para a Penitenciária Federal de Brasília

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Cerca de 40 policiais federais penais fazem a escolta até a penitenciária

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O ex-bombeiro já havia sido preso em 2022, durante operação do Ministério Público. Na ocasião, ele e outras 11 pessoas foram detidas por integrar uma organização criminosa de jogos de azar no Rio de Janeiro

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Antes de ser encaminhado ao presídio, porém, ele passou pelo Instituto de Medicina Legal (IML) para exame de corpo de delito

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Suel chegou a ser expulso pelo Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, em maio do ano passado, após ser condenado por atrapalhar as investigações sobre as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes.

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O ex-bombeiro ficou no local das 17h54 às 18h05, ou seja, por 11 minutos

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Ele foi preso após delação premiada do ex-policial militar Élcio de Queiroz sobre as mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista da parlamentar

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Maxwell Simões foi denunciado, em maio de 2022, pelos crimes de corrupção ativa e organização criminosa. O ex-bombeiro foi descrito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como “pessoa de grande relevância no contexto da organização criminosa” e com “elos antigos” com Ronnie Lessa. Essa organização manteve “sob seu comando diversos policiais corrompidos”, segundo a investigação.

Já a delegada Adriana Belém foi denunciada por corrupção passiva. Ela foi flagrada em casa com R$ 1,8 milhão em dinheiro vivo. Na ocasião, o filho de Belém tentou, em vão, esconder o dinheiro. A delegada foi solta em outubro de 2022 e afirma até hoje ser inocente.

Agora, Maxwell Simões está preso por sua participação na morte de Marielle Franco. De acordo com as investigações, o ex-bombeiro monitorou os passos da parlamentar antes e depois do atentado. Também recebeu o carro usado no assassinato e ajudou a esconder as armas do crime. Nesta terça-feira (25/7), Simões foi transferido do Rio de Janeiro para um presídio de segurança máxima em Brasília.

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