metropoles.com

Marielle: delegado apontado como autor questiona a Polícia Federal

O delegado Rivaldo Barbosa depôs à PF nesta segunda-feira (3/6); Rivaldo é acusado de ser o “mentor intelectual” do assassinato de Marielle

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Fernando Frazão/Agência Brasil
Rivaldo Barbosa
1 de 1 Rivaldo Barbosa - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A defesa do delegado Rivaldo Barbosa, acusado de ser o mentor intelectual do assassinato de Marielle Franco, vai questionar a existência de um inquérito de 2019 que tem quebras de sigilo telemático de Chiquinho e Domingos Brazão, feito quando ele era chefe de Polícia — o que seria indicativo de que Rivaldo não tentou impedir a investigação contra os irmãos.

Preso desde março deste ano, o delegado perguntou aos policiais federais que o ouviram nessa segunda-feira (3/6) na Penitenciária Federal de Brasília qual seria o motivo de o relatório final da Polícia Federal não citar o conteúdo do inquérito anterior que tem as quebras de sigilo dos irmãos Brazão. Os dois foram presos com Rivaldo.

O relatório final da Polícia Federal que embasou a prisão dos três citou o inquérito, mas limitou-se a dizer que “a apuração sobre eventuais autores intelectuais e demais circunstâncias foi desmembrada para continuação nos autos do Inquérito Policial n.º 901-00266/2019, cuja conclusão permanece pendente até os dias atuais”.

Rivaldo apontou em seu depoimento que o delegado Giniton Lages, apontado pela PF como um obstrutor das investigações, teria pedido a quebra do sigilo telefônico dos irmãos Brazão logo no início daquela investigação. Essa quebra teria sido feita no inquérito 901-00266/2019, que teria o objetivo de apurar os mandantes do crime.

“No início das investigações Giniton trouxe o nome de Chiquinho Brazão e Domingos Brazão; que a partir disso o declarante e o general Richard tiveram conhecimento de que as investigações teriam essas duas pessoas de interesse; que apesar de não ter tido acesso aos autos, Giniton indicou que representava por diversas cautelares em detrimento de Chiquinho e Domingos Brazão”, disse a PF a respeito do depoimento de Rivaldo.

O delegado também voltou a repetir que nunca esteve com Domingos e Chiquinho até o momento de sua prisão, quando foram juntos no avião para a Penitenciária Federal de Brasília.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?