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Márcio França reserva sala para Alckmin em QG de campanha em SP

Petistas esperam que Márcio França desista da eleição ao governo de São Paulo para Geraldo Alckmin poder rodar o estado com Fernando Haddad

atualizado

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Geraldo Alckmin exibe carteira de filiado com Márcio França em evento de filiação não apenas do ex-governador de São Paulo mas de outras personalidades ao PSB - Metrópoles
1 de 1 Geraldo Alckmin exibe carteira de filiado com Márcio França em evento de filiação não apenas do ex-governador de São Paulo mas de outras personalidades ao PSB - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-governador Márcio França prepara um espaço na capital paulista para ser o quartel-general da campanha ao governo de São Paulo. O QG conta com uma sala reservada para os despachos de Geraldo Alckmin.

Filiado ao PSB, Alckmin entrou na campanha de França desde que sacramentou a aliança para ser o vice de Lula na disputa presidencial. O ex-tucano já até participa de reuniões sobre o plano de governo do pessebista.

França insiste publicamente que tem maior viabilidade eleitoral para disputar o segundo turno e que não abrirá mão da candidatura sem que as pesquisas mostrem o contrário. O petista Fernando Haddad, que lidera a disputa, diz que a definição deveria ser feita com base nas intenções de voto do primeiro turno.

A insistência de França preocupa aliados de Haddad, que gostariam de vê-lo rodando o estado ao lado de Alckmin desde já. Com França na disputa, Alckmin só poderá entrar na campanha de Haddad num eventual segundo turno.

Além da sala destinada a Alckmin, o QG da campanha de França terá um estúdio para o pessebista produzir vídeos e fotos com outros candidatos do PSB. O espaço será na Avenida Nove de Julho, uma das principais vias de São Paulo.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
Pouco antes do Natal, Lula e Alckmin tiveram o primeiro encontro
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Pouco antes do Natal, Lula e Alckmin tiveram o primeiro encontro

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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

Michael Melo/Metrópoles
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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 18 de março de 2022, Alckmin anunciou a filiação ao PSB, depois de 33 anos no PSDB

Divulgação/ Ricardo Stuckert
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Carlos Siqueira, Geraldo Alckmin, Lula e Gleisi Hoffmann

Fábio Vieira/Metrópoles

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