A Receita Federal teve o apoio de diversas marcas de luxo para estruturar a Operação Krampus, considerada a maior ação contra a pirataria já feita no país. Estiveram envolvidas as empresas Adidas, Gucci, Louis Vuitton, Mizuno, New Era, Nike, Versace, entre outras.

Cada marca enviou um representante para acompanhar a operação, a fim de ajudar os agentes da Receita a identificar quais produtos eram falsificados e quais eram contrabandeados.

As empresas arcaram com parte dos custos da operação, como o aluguel de caminhões, o transporte e a refeição dos carregadores e a compra de materiais para armazenar os produtos apreendidos (sacos e lacres).

A iniciativa de envolver as marcas na operação partiu da Receita, que procurou três escritórios de advocacia para manifestar o interesse de deflagrar a ação em novembro.Os escritórios ajudaram a Receita a selecionar os alvos e a recolher o material probatório para embasar a operação.

Dois shoppings em São Paulo foram lacrados pela Guarda Civil Metropolitana. Agentes envolvidos na investigação dizem que aproximadamente 3.500 sacos com produtos foram retirados dos dois estabelecimentos comerciais.