Marçal: as pilhas de dinheiro do aliado suspeito de relação com PCC
Quando foi candidato, Avalanche, presidente do partido de Marçal, informou à Justiça Eleitoral manter quantias expressivas de dinheiro vivo
atualizado
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Presidente do PRTB, partido nanico que abriga a candidatura de Pablo Marçal à Prefeitura de São Paulo, Leonardo Avalanche já demonstrou ser daqueles sujeitos que, por alguma estranha razão, costumam manter consigo quantias expressivas em dinheiro vivo.
Em duas das quatro vezes em que disputou eleições, Avalanche declarou à Justiça Eleitoral manter dinheiro em espécie entre seus bens: em 2016, quando foi candidato a vereador em Goiânia pelo PTN, informou possuir R$ 150 mil em dinheiro vivo; dois anos depois, em 2018, quando tentou uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Podemos (como o PTN foi rebatizado), o valor em espécie declarado por ele foi de R$ 260 mil.
Os recursos em dinheiro vivo representaram, nas duas ocasiões, as fatias mais expressivas do patrimônio de Avalanche, que incluíram também cotas em empresas. Em 2016, ele informou um total de R$ 269,8 mil em bens. Em 2018, o patrimônio era de R$ 379,8 mil.
Nas eleições de 2006 e 2008, anos em que disputou vagas de deputado estadual em Goiás pelo PT do B (atual Avante) e vereador em Goiânia pelo PRTB, respectivamente, Leonardo Avalanche não informou bens à Justiça Eleitoral.
Avalanche não teve sucesso em nenhuma das disputas eleitorais em que entrou. O máximo que ele conseguiu foram suplências, em 2008, 2016 e 2018.
Pairam sobre o presidente do PRTB suspeitas de ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Um áudio revelado pelo repórter Cézar Feitosa mostra Avalanche dizendo a um correligionário que mantém vínculos com integrantes da facção criminosa paulista.
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