Maestro refuta tese de perito de que Roberto Carlos teria feito plágio
Roberto Carlos é acusado de ter plagiado a música de um professora ao compor “Traumas”, lançada com Erasmo Carlos em 1971
atualizado
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O cantor Roberto Carlos acionou o maestro Artur Borba de Paula, integrante de sua banda há mais de 30 anos, para refutar o laudo de um perito que apontou plágio na canção “Traumas”, lançada em 1971 com Erasmo Carlos.
Borba de Paula foi identificado como o assistente técnico de Roberto Carlos no processo que corre na Justiça de São Paulo. Ele declarou que é “incrível como está tecnicamente equivocada a perícia” feita no decorrer da ação.
“Apesar da linguagem empregada com ares de erudição, a perícia insiste em equívocos teóricos graves, chegando a conclusões manifestamente equivocadas”, disse o maestro, em análise apresentada no dia 22 de fevereiro.
No ano passado, o perito Cesar Peduti Filho deu razão à professora Erli Cabral Ribeiro Antunes, autora do processo contra Roberto Carlos, e afirmou que a música “Traumas” era um plágio da canção “Aquele amor tão grande”. Uma nova manifestação do perito, juntada ao processo em janeiro deste ano, reforçou as similaridades entre as melodias.
Erli alega que entregou uma fita cassete com a música de sua autoria para um dos integrantes da banda de Roberto Carlos, após um show em Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro, em 1971. Ela disse que tinha a esperança de ter o trabalho reconhecido pelo ídolo, mas que foi surpreendia com o lançamento do suposto plágio meses após o ocorrido.
A professora cobra uma indenização de Roberto Carlos. A Justiça ainda não julgou o mérito da ação.