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Lula voltará a expressar apoio do Brasil à Argentina sobre as Malvinas

Com volta do Brasil à Celac, Lula endossará declaração que manifestará apoio à Argentina na reclamação sobre a soberania das Malvinas

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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, posa com Lula para foto enquanto apertam as mãos. Ambos sorriem - Metrópoles
1 de 1 O presidente da Argentina, Alberto Fernández, posa com Lula para foto enquanto apertam as mãos. Ambos sorriem - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Brasil manifestará apoio à reclamação da Argentina sobre a soberania das Ilhas Malvinas durante a ida de Lula a Buenos Aires. A viagem marcará o retorno do Brasil à Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe (Celac).

Em entrevista concedida nesta sexta-feira (20/1), o embaixador Christian Vargas, coordenador-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), afirmou que o Brasil endossará a declaração conjunta assinada por todos os chefes de Estado que participarão da Celac.

Entre os pontos listados no documento, segundo Vargas, está a posição histórica da Celac sobre as Ilhas Malvinas. A organização respalda o pleito da Argentina na disputa com o Reino Unido sobre o exercício da soberania do arquipélago.

As Malvinas são administradas pelo Reino Unido desde a vitória na guerra travada com a Argentina em 1982. Os britânicos chamam o arquipélago de Falklands.

O assunto provocou desgastes entre Brasil e Argentina durante o governo Bolsonaro. O embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli, manifestou preocupação, em fevereiro do ano passado, com a permissão que o Planalto deu para aviões militares britânicos usarem os aeroportos brasileiros durante viagens para as Malvinas.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, também irritou os argentinos quando se referiu ao arquipélago como Falklands. O nome inglês também foi usado por Filipe Martins, então Assessor Especial para Assuntos Internacionais da Presidência.

No ano passado, Bolsonaro disse que sugeriria ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que a guerra com a Rússia deveria terminar da mesma forma que o conflito nas Malvinas. A Argentina se rendeu ao Reino Unido em junho de 1982.

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metropoles.comGuilherme Amado

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