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Lula e Alckmin são chamados para resolver impasse no Rio Grande do Sul

PT convocou reunião da Executiva Nacional para discutir os problemas para montar os palanques de Lula em estados como o Rio Grande do Sul

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB, se encontram com representantes de movimentos populares
1 de 1 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB, se encontram com representantes de movimentos populares - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Não houve entendimento entre os partidos de esquerda no Rio Grande do Sul. Diante do problema criado pelas três candidaturas postas no estado, Lula e Geraldo Alckmin foram acionados para dar a palavra definitiva na negociação.

Lula considera inadmissível a situação no Rio Grande do Sul, o quinto maior colégio eleitoral do país. A esquerda se divide entre as candidaturas do petista Edegar Pretto, do pessebista Beto Albuquerque e do psolista Pedro Ruas. Os três asseguram que não vão se retirar da disputa.

Em recado aos envolvidos, Lula disse que um palanque triplo não só anula as chances de vitória de um candidato da esquerda gaúcha, como também prejudica a campanha presidencial. Em 2018, Bolsonaro teve 46,03% dos votos do estado no segundo turno, contra 29,28% de Fernando Haddad.

A Executiva Nacional do PT se reunirá na próxima semana para discutir os problemas nos palanques estaduais de Lula. O Rio Grande do Sul será um dos temas centrais do debate, assim como o Rio de Janeiro e o Ceará.

A situação no Rio Grande do Sul é tão complexa que opõe até quadros do próprio PT. A deputada Maria do Rosário diz que não abrirá mão da candidatura de Edegar Pretto. Já o deputado Henrique Fontana costuma afirmar que há margem para composição com outros partidos.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
Pouco antes do Natal, Lula e Alckmin tiveram o primeiro encontro
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Pouco antes do Natal, Lula e Alckmin tiveram o primeiro encontro

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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

Michael Melo/Metrópoles
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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 18 de março de 2022, Alckmin anunciou a filiação ao PSB, depois de 33 anos no PSDB

Divulgação/ Ricardo Stuckert
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Carlos Siqueira, Geraldo Alckmin, Lula e Gleisi Hoffmann

Fábio Vieira/Metrópoles

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