Lula deu um banho de água fria em uma turma na reunião que teve na semana passada com a bancada de parlamentares do PT, ao avisar que não poderá prescindir de senadores no Congresso e, portanto, a tendência é que eles não integrem seu ministério. Haverá, porém, algumas exceções.

Uma delas é o senador Flávio Dino, do PSB do Maranhão, nome praticamente certo para ocupar o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O outro que poderá se tornar ministro é Carlos Fávaro, do PSD do Mato Grosso, mas apenas se o partido colocar seu nome como imprescindível para uma aliança.

O anúncio de Lula frustrou a expectativa de muitos ali. Eram cotados para o ministério Humberto Costa, do PT de Pernambuco, Jaques Wagner do PT da Bahia, e Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá.

O Senado será, na avaliação de Lula, a Casa do Congresso em que a articulação política mais terá que prestar atenção, dada à forte presença de bolsonaristas.