Lula adia fim de representações da Receita Federal no exterior
Decreto assinado por Lula prolonga por mais dois meses as missões de adidos da Receita Federal designados para postos no exterior
atualizado
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Um decreto assinado por Lula e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na segunda-feira (30/1), adiou em dois meses a extinção das missões de adidos da Receita Federal em postos no exterior.
Lula e Haddad tinham estabelecido, no dia 1ª de janeiro, um prazo de 30 dias para revogar a criação dos postos. O novo decreto prorrogou as missões até 1º de abril.
A decisão foi tomada para os adidos terem mais tempo para resolver questões pessoais antes de retornarem ao Brasil. A medida vale apenas para os adidos tributários e aduaneiros e para os auxiliares de adidos tributários e aduaneiros designados até 22 de dezembro de 2022.
No dia 30 de dezembro, o então presidente em exercício, Hamilton Mourão, indicou os principais dirigentes da Receita Federal para cargos recém-criados junto às representações diplomáticas no exterior.
As nomeações beneficiavam dirigentes da Receita Federal que foram próximos à família Bolsonaro durante o governo. Lula e Haddad optaram por extinguir todas as adidâncias tributárias e aduaneiras junto às representações diplomáticas.