O deputado Luciano Bivar, do União Brasil de Pernambuco, foi condenado pela Justiça pernambucana a pagar R$ 5 milhões para um ex-sócio. Bivar, contudo, até hoje não pagou a dívida e chegou a ter seu passaporte apreendido.

O processo foi iniciado em 2002 pelo empresário Luiz Augusto Reynaldo, de quem Bivar era sócio em uma empresa de boliche. Para pagar a dívida da condenação, Bivar ofereceu bens para penhora, mas a forma de pagamento não foi aceita pelo autor do processo.

O passaporte de Bivar foi apreendido e suspenso temporariamente porque a Justiça alegava que o deputado estava se negando a cumprir a sentença. Dias depois a decisão foi revogada.

Como Reynado não aceitou a penhora dos bens de Bivar, o empresário pediu que a Justiça acionasse o CVM para que fosse informada a participação do deputado, e de sua empresa, a BrasilFactor, em fundos de ações ou investimentos.

A Justiça de Pernambuco acatou o pedido e, caso o deputado tenha valores em fundos de ações, empresas de capital aberto ou investimentos, o valor será congelado para o pagamento da dívida.

Procurado por meio de sua assessoria de imprensa, Bivar não respondeu a coluna.