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Livro reconstitui a tentativa de colonização do judaísmo por Bolsonaro

Livro reconstitui como Bolsonaro se infiltrou na comunidade judaica e isolou os judeus de esquerda, usando o pensamento de Olavo de Carvalho

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Mauro Cid Na imagem colorida, um homem está posicionado no centro. Ele tem cabelos brancos, usa roupa de frio e olha sorrindo para frente
1 de 1 Mauro Cid Na imagem colorida, um homem está posicionado no centro. Ele tem cabelos brancos, usa roupa de frio e olha sorrindo para frente - Foto: Instagram/ Reprodução

O professor de sociologia da UFRJ Michel Gherman lança no mês que vem um livro sobre a tentativa do bolsonarismo de se criar uma simbiose com o judaísmo.

Ensaio de fôlego, “O não judeu judeu: a tentativa de colonização do judaísmo pelo bolsonarismo” reconstituiu como Bolsonaro se infiltrou na comunidade judaica e isolou os judeus de esquerda, usando o pensamento reacionário de Olavo de Carvalho e uma mescla de racismo, confusão histórica e até antissemitismo.

Gherman mostra, ao analisar esse recorte da sociedade, como a classe média conservadora brasileira apoiou a barbárie bolsonarista em troca da manutenção de privilégios sociais, entre eles os de ser branco. O livro sai pela editora Fósforo.

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Olavo de Carvalho, morto em 2022, e a esposa,  Roxane
Natural de Campinas, São Paulo, Olavo mudou-se para os Estados Unidos em 2005. Segundo ele, um dos motivos para ter saído do Brasil foi a chegada do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência da República
Trabalhou como jornalista em veículos como Folha de S.Paulo, Planeta, Bravo!, Primeira Leitura, Jornal do Brasil, Jornal da Tarde, O Globo, Época, Zero Hora e Diário do Comércio
Opositor do "politicamente correto" e crítico do que chamava de pensamento "hegemônico de esquerda na imprensa e na academia", o escritor se tornou celebridade dentro da direita política
Filha de olavo de Carvalho luta por direitos autorais dos livros do pai no Brasil
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O escritor Olavo de Carvalho, de 74 anos, considerado o guru do bolsonarismo, morreu na madrugada do dia 24 de janeiro de 2022. Ele estava internado em um hospital de Richmond, nos Estados Unidos

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Olavo de Carvalho, morto em 2022, e a esposa, Roxane

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Natural de Campinas, São Paulo, Olavo mudou-se para os Estados Unidos em 2005. Segundo ele, um dos motivos para ter saído do Brasil foi a chegada do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência da República

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Trabalhou como jornalista em veículos como Folha de S.Paulo, Planeta, Bravo!, Primeira Leitura, Jornal do Brasil, Jornal da Tarde, O Globo, Época, Zero Hora e Diário do Comércio

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Opositor do "politicamente correto" e crítico do que chamava de pensamento "hegemônico de esquerda na imprensa e na academia", o escritor se tornou celebridade dentro da direita política

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Filha de olavo de Carvalho luta por direitos autorais dos livros do pai no Brasil

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Filipe Martins era adepto da ala ideológica do governo, encabeçada pelo filósofo Olavo de Carvalho, que faleceu em janeiro de 2022

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Nos Estados Unidos, trabalhava dando aulas de filosofia pela internet

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Fundou o site Mídia sem Máscara (MSM), que tinha o objetivo de combater o “viés esquerdista da grande mídia brasileira”. Entre seus defensores estavam os filhos do presidente Jair Bolsonaro. Aliás, Olavo era considerado consultor e espécie de guru intelectual de assessores próximos ao presidente

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Olavo de Carvalho terá seu funeral realizado em Petersburg, cidade de 31 mil habitantes na Virgínia, Estados Unidos

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Além disso, foi internado com problemas respiratórios em abril do ano passado e lidava com consequências da doença de Lyme, conhecida como doença do carrapato, que pode causar irritação na pele, dores nas articulações e fraqueza nos membros

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Pouco antes de falecer, passou a fazer críticas ao governo Bolsonaro. Apesar disso, o presidente lamentou a morte do escritor. “Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre”, escreveu o mandatário do Brasil

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