Especialistas em luto, as psicólogas Teresa Gouvêa e Karina Okajima organizaram uma coletânea sobre experiências com a morte de familiares. “Quando a morte chega em casa”, lançado em fevereiro pela editora Summus, traz os relatos de 13 pessoas que sofreram perdas súbitas ou esperadas de pessoas próximas.

O objetivo, segundo as autoras, é mostrar que a pessoa que se foi pode representar um lugar não de dor e sofrimento, mas de gratidão por ter existido.

“Muitas pessoas adotam o sumiço da pessoa que se foi. Se não lembram, não sofrem. A morte é incontrolável, é inevitável. Então, o processo não é sobre aceitar, é sobre se adaptar com a falta da pessoa”, argumenta Okajima.

Os autores que participaram da obra são de profissões variadas e apresentam diferentes situações de como perderam familiares. Entre os autores estão Mariana Ferrão, jornalista especializada em saúde, e Ricardo Gonzalez, comentarista esportivo da Rede Globo.

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