Lira recua e diz que Câmara não barrará Bolsonaro por vacina
Mais cedo, Câmara havia declarado que exigiria a vacina contra a Covid de todos, inclusive autoridades do governo federal
atualizado
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O presidente da Câmara, Arthur Lira, recuou nesta sexta-feira (29/10) e afirmou que a Casa não barrará Jair Bolsonaro até o presidente se vacinar contra a Covid. Mais cedo, a Câmara havia declarado à coluna que exigiria a vacina de todas as pessoas, inclusive autoridades do governo federal.
“Arthur Lira nega que a Câmara dos Deputados irá barrar o chefe de outro Poder. Mesmo na restrição mais rígida da Câmara, jamais foi impedida a visita do presidente de outro Poder”, afirmou a Presidência da Câmara em nota à coluna.
Mais cedo, em resposta a um questionamento da coluna, que citou autoridades federais, a Câmara informou que exigirá vacinação, aferição da temperatura e máscara para todos que entrarem na Casa. A medida de segurança sanitária atendeu a um pedido da oposição no mês passado.
Deputados ou servidores com acesso aos plenários, seguiu o órgão, poderão substituir o comprovante de vacinação por um laudo laboratorial que comprove a imunização. Até esta sexta-feira (29/10), funcionários que atestaram a vacinação à Câmara receberam um pequeno adesivo, sem holograma, para o crachá.
Antes de negar que exigiria a vacinação do presidente, Lira foi criticado por bolsonaristas nas redes sociais. A presidente da principal comissão da Casa, deputada Bia Kicis, insinuou que Lira estava contra a liberdade ao ter definido as medidas sanitárias da Câmara.